Templo da Igreja Presbiteriana de Palestina de Goiás

domingo, 22 de abril de 2012

AS BASES DE UMA SEGURANÇA VERDADEIRA

Reverendo Dorival Francisco e Reverendo Cléber Santos
No dia 22 de abril de 2012, esteve presente em nossa Igreja o Reverendo Cleber Santos de Sousa, ministrando a palavra no 1º Culto do Amigo, a mensagem exposta no Culto, leremos a seguir:

Os Salmos nos apresenta registros dos sentimentos mais íntimos dos salmistas, sendo um dos livros da Bíblia mais lido, ele nos mostra o coração do homem, ora triste, ora desencorajado, às vezes ansioso, outras grato e cheio de júbilo no coração e outras vezes agradecido pela providencia de Deus. Esse é o motivo de ser tão lido, pois exprime como o homem se sente na presença do Deus vivo.
O Salmo 121, recebe o título de “canção de peregrinação”. Por ter sido o hino que os peregrinos costumavam cantar, logo que avistavam as montanhas que circundavam Jerusalém.[1] eu os convido a meditarmos no seguinte tema: 

AS BASES DE UMA SEGURANÇA VERDADEIRA sl 121

  Onde encontramos uma segurança verdadeira?
1) Só no Senhor encontramos segurança verdadeira V. 1 e 2.
É visto no versículo de numero um, o peregrino elevando os seus olhos para os montes e faz uma pergunta que seria o seu socorro durante a sua jornada. É percebido pelo autor que a resposta para sua pergunta, é procedente daquele que criou todas as coisas. Yahweh que traz segurança aos socorrê-los, como diz os (vv.1-2 Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e terra, o salmista entende que somente o Senhor poderia socorrê-lo e trazer a ele segurança neste contexto perigoso que estava passando na sua peregrinação).
Tendo uma jornada a ser completado o salmista ergue os seus olhos, e observa as montanhas. No Velho testamento as montanhas eram lugares de provisão e proteção, como diz em "Gn. 19.17 Havendo levado-os fora, disse um deles: Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças". É também considerado os montes de um lugar de renovação e esperança "Is. 55.12 Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros se romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo bateram palmas". Os montes são conhecidos também pôr outros aspectos como: lugar de solidão e abandono, como diz em 1 Rs. 22.17; lugares de abrigo para animais selvagens e pássaros, como é visto no texto de 1 Sl. 26.20. Ao olhar para as montanhas o peregrino percebia aspectos diferentes tanto positivos como negativos como: medo e esperança; perigo e salvação; residência de bandidos, animais selvagens, santuários pagãos, percebiam também, algo central para si ali era a residência de Yahweh, "Monte de Sião" que ficava em lugar alto, que trazia a ele segurança.
Desta mesma forma hoje, em pleno século XXI, encontramos os nossos problemas e dificuldades em vários aspectos da nossa vida, como: familiar, social e econômico. Precisamos entender que a segurança plena só encontra no Senhor, só Ele pode nos livrar dos perigos que nos assaltam constantemente em todos os sentidos.

 Onde encontramos uma segurança verdadeira?
2) Proteção contínua do Senhor VV 3 a 8.
A Proteção do Senhor é contínua porque o Senhor não Dorme, como é visto nos “vs. 3-4 Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel". Há uma garantia procedente de Yahweh, para com o peregrino que estava em procissão, há uma infalível vigilância de maneira persistente de Yahweh sobre o peregrino que vistos nestes dois versículos. O Senhor zela constantemente. Ele permanece alerta, sendo o nosso guardador ininterrupto. O Senhor não dorme porque não se cansa. Deus nunca está desatento na sua proteção.
No decorrer da peregrinação, os peregrinos poderiam crer em algo bastante real no meio deles, que era a proteção do Senhor. Pois, Yahweh não deixa os pés dos peregrinos deslizar. E é enfatizado pelo salmista este caráter providente do Senhor ao mostrar que a sua Proteção é contínua porque o Senhor não Dorme (vs.3-4).
  Ele guia e protege, (v.5) é de um guardador que está guardando sempre. Pois, Ele não dorme a sua proteção é constante ao seu povo. E está proteção, nos deixa muitas vezes admirado, pois um ser tão sublime como Yahweh seja o guardador de seres tão pequenos e até ingratos. Não há nada que possa trazer segurança como a proteção que é vinda de Yahweh. Como diz o "v.5 O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita".   livra dos raios do sol que é prejudicial e também dos perigos da noite, como diz o "v.6 De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua".       
            O contexto desta peregrinação mostra-nos que os lugares altos eram lugares onde se realizavam sacrifícios aos deuses pagãos. Havia uma mística quanto aos lugares altos, os religiosos pensavam que, nestes lugares os deuses ao receber os sacrifícios, eles aumentavam em poder. O salmista ao ver o contexto, no qual se dizia que a proteção viria se sacrificar no monte, ele afirma que a verdadeira e completa proteção e procedente de Yahweh e não dos montes, pois somente Ele é grande e capaz de traz tal proteção. Somente Ele é o guardador do seu povo!
                        É altamente consoladora essa verdade de que o Senhor está sempre vigilante por seu povo! Ele vigia, estando sempre à espreita dos inimigos que nos rodeiam, dos ladrões que quietamente nos assediam. Ninguém nos assalta quando o Senhor é o nosso guardador!
            Quando no v.5 fala que o Senhor é a nossa sombra, o salmista diz que a proteção do Senhor que nunca deixa de acontecer, porque a sombra nunca se aparta daquele que a projeta.
            Nos vs. 5-6, a proteção é diuturna. Deus, então, é o nosso protetor, preservando-nos dos incômodos que o calor do sol nos traz, sendo a nossa sombra protetora. Ele é o nosso abrigo no tempo desses desconfortos. É tão eficaz contra os perigos conhecidos e desconhecidos do dia e da noite; contra as forças mais assoberbantes e as insidiosas.[2] 
            É demonstrado no v.8 que a proteção guardadora de Yahweh é algo continuo, não pára nunca. Ela vai do começo ao fim, sem que haja qualquer interrupção. Quando o Senhor decide guardar o seu povo, não há quem o impeça de fazer tal proteção, simplesmente porque ele é Senhor, tendo todos os recursos nas mãos. Ninguém o impede de ser o guardador de seu povo. Por isso, a sua guarda é contínua, desde agora e para sempre.[3]


CONCLUSÃO

No contexto em que vivemos é de completa insegurança, pois a cada dia cresce a violência, onde passamos a viver em prisão domiciliar, pois não podemos sair casa, porque podemos sofrer conseqüências danosas.
Neste contexto em que vivemos precisamos confiar totalmente no Senhor e na sua providência em nossas vidas. Pois não é, as condições que temos para fazermos um super aparato contra os ladrões e em geral contra a violência, que encontraremos segurança. Somente no Senhor mesmo encontramos verdadeira segurança.



[1] Henry H. Halley, Manual Bíblico, 4 edição. Editora Vida Nova, 1994, 242.  
[2] Derek Kidner, Introdução e comentário de Salmos. Vol. II. Pg. 444. Vida Nova. São Paulo-SP. 1987.
[3] Heber  Carlos Campos, A Providência e  a sua realização histórica. Cultura Cristã. São Paulo-SP. 2001.pg.109-111.

1º Culto do Amigo


22 de abril de 2012. Esta data ficará marcada na história da Igreja Presbiteriana de Palestina de Goiás, pois foi realizado neste dia o 1º Culto do Amigo, onde cada irmão da Igreja convidou um amigo para o culto. A programação especial contou com a apresentação do Coral da Igreja, uma coreografia apresentada pelas adolescentes, hino pela irmã Débora Correa e hino especial apresentado pelos irmãos: Aldenias e Altenias Gonçalves, Dorival Francisco, Elza Correa, Ruth Barros e Débora Correa.
A mensagem foi exposta pelo Reverendo Cleber Santos de Sousa da cidade de Piranhas Goiás, mensagem belíssima com o tema: “As Bases de uma Segurança Verdadeira”, baseada no Salmos 121. A Igreja estava repleta de visitantes, e após o culto foi oferecido um caldo a todos.   








Reverendo Dorival Francisco e Cleber Santos


domingo, 8 de abril de 2012

Temos um chamado


Vivemos em um contexto em que muitos dos que afirmam fazer parte do povo de Deus vivem de forma secularizada. O fenômeno dos evangélicos nominais está cada vez mais comum e as diferenças que faziam clara a distinção entre cristãos estão cada vez menos evidentes.
A sociedade não cristã está vivendo cada vez mais em imoralidade, cometendo injustiças e rebeldia contra Deus, e isso com apoio, incentivo e envolvimento do poder público. Em meio a esse contexto, é tempo de mais homens e mulheres perceberem que, como cristãos, devem imitar Jesus Cristo em seu ofício profético. Devem levar luz às trevas e condenar a prática da injustiça e da imoralidade. Devem se envolver com a sociedade a fim de anunciar seus erros e a punição vindoura da parte de Deus.
E, finalmente, a Igreja também deve anunciar que há esperança para aqueles que se achegarem a Deus, esperança de ser protegido como povo de Deus. È hora de a igreja responder “eis-me aqui” e se prontificar para o cumprimento de seu ministério profético.
Temos um chamado profético, busque a orientação de Deus e realize a obra para a qual ele o chamou.


AQUINO,João Paulo Thomaz de. Um ministério Profético. Expressão, Editora Cultura Cristã.