Templo da Igreja Presbiteriana de Palestina de Goiás

domingo, 25 de março de 2012

Coral da Igreja



Depois de um longo tempo sem apresentar-se, o coral da Igreja Presbiteriana de Palestina retomou os ensaios. Embora ainda com poucos integrantes, já se apresentou em dois cultos de domingo. 
O coral encontra-se sob a presidência do irmão Lourival Francisco de Sousa, que tem se empenhado para que ocorra os ensaios todos os domingos às 15:00h no Templo da Igreja Presbiteriana.
Rogamos a Deus para que mais irmãos da Igreja sintam-se tocados para louvarem a Deus com suas vozes!

quinta-feira, 15 de março de 2012

1º Louvorzão


1º Louvorzão dos Jovens e Adolescentes

Jovens e adolescentes 
Quando as Máscaras Caem - Peça de Teatro




No dia 10 de Março de 2012, foi realizado o 1º Louvorzão dos Jovens e Adolescentes. O objetivo principal deste encontro  foi louvar e engrandecer o nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, porque somente Deus é digno de todo louvor e adoração. Estiveram presentes um bom número de jovens e adolescentes que louvaram a Deus com suas vozes e em seguida foi apresentada uma peça teatral intitulada: "Quando as Máscaras Caem", que mostrou as máscaras que alguns jovens usam fazendo-se passar por verdadeiros cristãos. Talentos foram revelados, o  presidente da U.M.P (União de Mocidade Presbiteriana), Marcos Oliveira, juntamente com o jovem Renato Carvalho, apresentaram um hino especial para louvor e honra do nosso Deus.Para encerrar a programação, foi servido um lanche para todos.  Pedimos a todos que orem, para que encontros como este aconteçam mais vezes para honra e glória do Senhor!

Louvai ao Senhor, porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor. Salmos 147:1.

Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!  Salmos 150:6 

        

Dia da Mulher Presbiteriana 2012

JAMES BERNADES -presidente da U.P.H
                   













Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. Provébios 31:10


O Dia da Mulher Presbiteriana é comemorado no segundo domingo de Fevereiro.
 Como homenagear mulheres, em que a própria palavra de Deus diz: o seu valor muito excede o de finas jóias? Pensando nisto a U.P.H (União Presbiteriana de Homens), viu-se diante de um grande desafio: comemorar o Dia da Mulher Presbiteriana, mulher valiosa, que faz bem e não mal, que atende ao bom andamento de sua casa e não come o pão da preguiça (Prov.31:27), que trabalha na obra, sabendo que no Senhor o seu trabalho não é vão. Diante de tudo isto, com muita dedicação e carinho os homens da Igreja organizaram um lindo culto de ação de graças, o tema da mensagem foi: “A mulher e a Beleza”, onde o Senhor usou o reverendo Dorival Francisco para trazer uma palavra de ânimo às mulheres presentes. Foram apresentadas poesias, jograis e o presidente da U.P.H, James Bernades ofereceu uma lembrança a todas mulheres presentes no culto.


 Mulher Presbiteriana:
 Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.
Provérbios 31:30



Dia do Homem Presbiteriano 2012

Homens Presbiterianos de Palestina (pequena parte)
Presidente da S.A.F
Elza Corrêa















O Dia do Homem Presbiteriano é comemorado em todo Brasil no 1º domingo de Fevereiro, a S.A.F ( Sociedade Auxiliadora Feminina) da Igreja Presbiteriana de Palestina de Goiás, não deixou que esta data passasse em branco. Com um belo culto de ação de graças, o nome do Senhor foi louvado pela vida dos homens da Igreja, a mensagem foi exposta pelo reverendo Dorival Francisco e teve como tema: “O homem bem sucedido”.
 Foi apresentado um vídeo com fotos dos varões da Igreja, leituras sobre o “Dia do Homem Presbiteriano” e coreografia especial apresentada pela U.P. A (União Presbiteriana de Adolescentes). A presidente da S.A.F, Elza Côrrea presenteou a todos os homens e falou sobre a alegria de poder contar com a presença de mais de trinta homens no culto e principalmente poder contar com o valoroso trabalho destes homens na obra do Senhor Jesus Cristo. Esperamos que mais homens sejam despertados para obra do Senhor e na próxima comemoração estejam entre nós.


 Medite: Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Salmos 128.1


Vídeo com fotos dos homens da Igreja Presbiteriana de Palestina


terça-feira, 13 de março de 2012

Aniversário do Pastor Dorival Francisco

No dia 20 de Agosto de 2011 as sociedades internas da Igreja Presbiteriana de Palestina de Goiás prestaram uma homenagem ao seu amado pastor Dorival Francisco de Sousa, que desde 1988, foi empossado pastor da Igreja.
A S.A.F (Sociedade Auxiliadora Feminina), esteve à frente da organização desta comemoração e contou com a participação das demais sociedades internas da Igreja. Foi realizado um culto de ação de graças, onde apresentou-se um vídeo intitulado: "Arquivo Confidencial", com depoimentos de familiares e amigos parabenizando-o pelo seu aniversário e também um vídeo com fotos de momentos especiais de sua vida.
A Igreja Presbiteriana de Palestina sente-se honrada por Deus ter- lhe concedido a benção de conviver com um pastor tão especial como o pastor Dorival Francisco, o qual nestes 24 anos de sua permanência nesta Igreja nunca mediu esforços para apascentar suas ovelhas.
Que Deus conceda ainda muitos anos de vida ao nosso querido pastor!

Vídeo: Arquivo Confidencial




Estamos disponibilizando aqui no nosso blog os dois vídeos feitos para o aniversário do Pastor Dorival Francisco.



segunda-feira, 12 de março de 2012

Um pouco da nossa História

  

 HISTÓRIA DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
EM PALESTINA DE GOIÁS.

Palestina de Goiás já nasceu protestante. O município teve início a partir de uma igreja fundada por presbiterianos na década de 20. Ao contrário da maioria das cidades brasileiras, que sempre têm a igreja católica ligada às suas origens, Palestina de Goiás nasceu sob a égide protestante. Fugindo ainda dos padrões de muitas outras cidades, a igreja Presbiteriana ocupa lugar de destaque na cidade, em frente a sua praça central. Através da Igreja Presbiteriana o protestantismo tem figurado desde o início como predominante em todos os setores da cidade, principalmente com a chegada de outras religiões evangélicas.

Breve perfil de Palestina de Goiás

Palestina de Goiás é um dos 246 municípios do Estado de Goiás, que, por sua vez é um dos 26 Estados do Brasil. Geograficamente e politicamente, o município pertence ao Sudoeste de Goiás. Palestina de Goiás fica na GO-221, que liga Caiapônia(GO) a Iporá(GO).
Segundo o Censo 2010 do IBGE, Palestina de Goiás tem 3.382 habitantes. Palestina de Goiás foi elevada à categoria de Município a 30 de dezembro de 1987.

Penetração do Evangelho na região.

A história da Igreja Presbiteriana do Brasil em Palestina de Goiás tem seu início antes do ano de 1928, na fazenda Campo Alegre de Propriedade do Senhor Mamédio José Silvério, onde ali residiam além de sua família, as famílias de Raimundo Pereira e Firmino Barros. Também existia ali um professor particular por nome Arlindo Silva, contratado por Mamédio Silvério para dar aulas para seus filhos.
O professor Arlindo Silva que era evangélico de origem presbiteriana começou a orientar seus alunos acerca da Palavra de Deus, fato este que despertou em Mamédio Silvério e sua esposa Ana Silvério a se interessarem pelo assunto, a ponto de adquirirem um exemplar da Bíblia Sagrada, que depois do estudo deste livro se converteram ao evangelho juntamente com seus vizinhos.
No ano de 1928, após serem informados de que um missionário da Missão Presbiteriana dos Estados Unidos por nome Ashmun C. Saley residia na cidade de Santa Rita do Araguaia-Go, enviaram-no uma carta para que o mesmo viesse a Campo Alegre para dar melhores explicações sobre a Palavra de Deus, o qual atendeu prontamente o pedido providenciando logo sua primeira visita. Em uma visita realizada por Saley no ano de 1931, foi organizada a Congregação Campo Alegre com o intuito de oferecer aos seus congregados melhores condições para o desenvolvimento espiritual e cultural. Nesta ocasião o Sr. Mamédio Silvério resolve doar uma parte de sua propriedade, numa área de aproximadamente seis alqueires, para compor a partir dali o patrimônio da igreja. A congregação de Campo Alegre tinha como dirigentes de cultos o Sr. Mamédio José Silvério na sua casa e Firmino Barros na região do Córrego do Bijuí.
Em uma nova visita, no ano de 1932, o Reverendo Saley recebe em Profissão de Fé e Batismo os crentes Mamédio José Silvério e sua esposa Ana Silvério, Firmino Barros, Ana Francisca do Prado, Maria Angélica Souza, Raimundo Pereira de Souza e Ana Angélica de Souza. No final deste ano, por motivos de doença o Sr. Mamédio José Silvério mudou-se para cidade de Caiapônia, causando assim certo desânimo nos trabalhos da Congregação.
Um ano após ter recebido, por pública Profissão de Fé e Batismo os primeiros candidatos, o Reverendo Saley recebeu novos candidatos, entre eles o Senhor João Carlos de Bastos (1895-1982), conhecido popularmente por “João Jaraguá”, e sua esposa Laudelina Prado Bastos .
No ano de 1937, o senhor Mamédio José Silvério e família retornam para Campo Alegre, fazendo com que os trabalhos novamente reanimassem. Em outubro de 1938, sob a presidência do Reverendo Saley e com a presença de 15 membros, reuniu-se a Congregação Campo Alegre tendo resolvido construir uma Casa de Oração para realização dos cultos, pois os mesmos vinham sendo realizados nas residências de Mamédio Silvério e Firmino Barros. Esta construção só foi efetivada no ano de 1940. Neste mesmo ano foi organizada a primeira Escola Bíblica Dominical de Campo Alegre, tendo como superintendente vindo da cidade de Rio Verde-Go, o senhor João Bueno, sendo auxiliado por sua esposa Judith Bueno. A Congregação de Campo Alegre recebeu ainda neste ano, por duas vezes, a visita do Reverendo Donald Schoeider.
Numa reunião congregacional realizada no dia 22 de agosto de 1942, a Congregação de Campo Alegre toma conhecimento que o Senhor Mamédio José Silvério e sua esposa Ana Prado Silvério resolveram dar escritura pública do terreno que eles doaram para congregação, o que efetivamente aconteceu em outubro deste ano, tendo a mesma sida passada em nome do Reverendo Roberto Lodwick, pelo motivo da Congregação ainda não ser pessoa jurídica. Durante os anos de 1942 a 1946, Campo Alegre é assistida constantemente pelo Reverendo Roberto Lodwick, que pastoreava o campo missionário “Vale do Araguaia”.
No ano de 1947, assume o pastorado deste campo o reverendo Raymond Ely Pittman, primeiro obreiro da Missão a morar no município, fixando sua residência na cidade de Caiapônia.

Organização da Igreja como Pessoa Jurídica

Em 06 de junho de 1953, na Casa de Oração da Congregação Campo Alegre, em uma reunião Congregacional foi organizada esta Congregação em Igreja, tendo sido eleitos como presbíteros: Mamédio Joaquim de Bastos (Filho de João Carlos de Bastos e neto de Mamédio José Silvério) e Esperidião Francisco de Souza; e como diáconos: Ciro Alves Gonçalves e Ramon Alves de Barros. Sendo, portanto, esta a primeira Igreja a se instalar na região, tornando a partir daí como pessoa jurídica a Igreja Presbiteriana de Campo Alegre. Naquela época o trabalho era difícil devido à extensão do Campo, além da precariedade das estradas e o transporte ser a cavalo.

Pastores que deram assistência à Igreja Presbiteriana de Palestina.

Desde o ano de 1928, quando começou a ser propagado o evangelho em Palestina, a Igreja sempre foi assistida por pastores. Até o ano de 1957 deram assistência à igreja os pastores missionários da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, sendo de 1928 a 1939 o Reverendo Ashmun C. Saley; de 1940 a 1941 o Reverendo Donald Schoeider; de 1942 a 1946 o Reverendo Roberto E. Lodwick; e de 1947 a 1957 o Reverendo Raimond Elly Pittman, todos eles norte americanos. No ano de 1958 a Igreja não teve pastor residindo na cidade, mais foi assistida pelos pastores: Reverendo Augusto Dias de Araújo e Reverendo Abimael Etz Rodrigues. No ano de 1959 passou por esta igreja o Reverendo Carlos Araújo. Em 1960, novamente a igreja não teve pastor residindo mais é assistida pelos pastores Severino Gomes Monteiro e Abimael Etz Rodrigues. De 1961 a 1963, Reverendo Emílio Avelar de Carvalho. Durante o ano de 1964 dá assistência a Igreja a Executiva do Presbitério Sudoeste de Goiás, compostas pelos pastores Sinval Cabral de Sousa, Eudóxio Mendes dos Santos, Abimael Etz Rodrigues, Severino Gomes Monteiro e Eliezer Tavares de Jesus. Em 1965 o Reverendo Willard R. Elton. De 1966 a 1967 assume o pastorado o Reverendo Amador Alves de Menezes. Em 1968 ficou sem pastor residente e é assistida pelos pastores Milburges Gonçalves Ribeiro, Eudóxio Mendes dos Santos e Floramantes Dias Gonçalves. De 1969 a 1972 a Igreja é dirigida pelo Evangelista Edvar dos Santos, tendo assistência pastoral dos Reverendos Wilham Henri Jennings, Floramantes Dias Gonçalves e Tércio Aguiar de Souza em 1969; Pedro Rodrigues, Milburges Gonçalves Ribeiro, Floramantes Dias Gonçalves e Eudoxio Mendes dos Santos em 1970; Floramantes Dias Carneiro, Milburges Gonçalves Ribeiro e Lee Joon He em 1971; e no ano de 1972 Milburges Gonçalves Ribeiro, Lee Joon He, Pedro Rodrigues e Sinval Cabral de Souza. Em 1973 novamente ficou sem obreiro residente, a igreja foi assistida pelo Reverendo Severino Gomes Monteiro. Nos anos de 1974 e 1975 pastoreou a Igreja o Reverendo Lee Joon He. Em 1976 não houve obreiro residente, dando assistência à igreja o Reverendo Amador Alves de Menezes e Aurino. De 1977 a 1978 assume os trabalhos da igreja o Evangelista Antônio Machado da Silva, sendo assistido pelo pastor Reverendo Eudóxio Mendes dos Santos. De 1979 a 1980 ficou a frente dos trabalhos o Evangelista José Francisco de Oliveira, assistido pelo Reverendo Rui Carvalho Cardoso Brochado em 1979 e Reverendo Belmiro em 1980. Em 1981 a igreja ficou novamente sem pastor residente, sendo a mesma assistida pelo Reverendo Severino Gomes Monteiro, Reverendo Aurino e o Reverendo Tércio Aguiar de Souza. Nos anos de 1982 a 1983, assume os trabalhos da Igreja o Reverendo Djalma dos Santos Freitas. No ano 1984 a março de 1985 a igreja é conduzida pelo Reverendo Eurípedes Martins da Costa. De Abril a julho de 1985 assumiu os trabalhos da igreja o Seminarista Vitor Novaes, sendo assistido pelos Pastores Cláudio César de Melo e Jonabas Barbosa Rodrigues. Em Agosto de 1986 assume a Igreja o Reverendo Filemon Marcelino de Oliveira. Em 1988, foi empossado pastor da Igreja o Reverendo Dorival Francisco de Sousa, que permanece até os dias de hoje.

Mais um pouco da nossa história.

Desde o início dos trabalhos Presbiterianos em Palestina, a igreja já contava com um número bastante considerável de “crentes”, por ser a primeira igreja, por ter sob a direção a escola e ainda pela necessidade das pessoas em querer conhecer as ricas bênçãos do Santo Evangelho. Após a construção de duas casas de Oração no início dos trabalhos presbiteriano na região, por volta do ano de 1962 foi construído uma nova igreja que na época comportava 140 crentes. Com o passar dos anos com aumento dos comungantes, foi construído um templo mais amplo, com capacidade para comportar 250 pessoas, inaugurado em 1984.  Hoje a igreja conta ainda com cinco presbíteros, seis diáconos, um coral, um conjunto de louvor e trabalhos regulares de Escola Bíblica Dominical e cultos evagelísticos.
A Igreja Presbiteriana de Palestina de Goiás além de expandir-se num elevado número de membros na sede, conta ainda com uma congregação no povoado de Boa Vista município de Caiapônia.

O papel sócio-cultural e  econômico da Igreja Presbiteriana em Palestina de Goiás.

Diversos são os fatores sócio-culturais e econômicos desenvolvidos pela Igreja Presbiteriana em Palestina de Goiás, dentre os quais destaca-se a Educação que foi o principal motivo do surgimento desta comunidade.
Depois de já formada a Congregação Campo Alegre, surge o desejo entre o Sr. Mamédio Silvério e Firmino Barros de melhorar aquela congregação, dando início então a organização de uma escola Primária que viesse a atender toda aquela região, plano esse concretizado somente no ano de 1940, tendo como fontes mantenedoras na época a Congregação Campo Alegre, a Missão Brasil Central, a Prefeitura Municipal de Caiapônia e os pais de alunos.
Como a escola e a igreja iam muito bem, os pais de alunos e alguns fiéis começaram a edificar pequenas casas no terreno pertencente a igreja. Inicia-se então um verdadeiro processo migratório para fazenda Campo Alegre, no entanto, a Missão Brasil Central que era responsável por aquela congregação, temendo problemas futuros orienta os seus dirigentes para que aquelas casas não fossem construídas no terreno da igreja. Foi quando o Senhor João Carlos de Bastos, genro de Mamédio José Silvério, que havia comprado do sogro parte da Fazenda Campo Alegre, teve a idéia de se formar ali uma cidade, já que havia tantas pessoas vindo morar naquele local. Sua idéia foi considerada por muitos loucura, e diziam: “João Jaraguá, você está ficando caduco, que dia isto aqui vira uma cidade?”.  Mas prevendo que sua idéia não estava longe da realidade põe em prática seu plano, no que redundou em 480 lotes, os quais foram doados ou vendidos a preços simbólicos, a fim de permitir o nascimento do povoado.
Os lotes foram ocupados rapidamente e a pequena povoação já contava com inúmeras casas, quando o Reverendo Raymond Pittman convocou um plebiscito juntos aos moradores do lugar das fazendas próximas para escolherem o nome da futura cidade. De vários nomes sugeridos restam dois, JERUSALÉM e PALESTINA; submetidos à apreciação de cento e vinte pessoas, o nome “Palestina” saiu-se vitorioso com 84 votos a favor, contra 36 dados à Jerusalém. A partir daí, dá-se então um grande processo evolutivo na região. Diversas famílias começam a vir para Palestina para que seus filhos pudessem ingressar na escola.
No início, porém, logo após a formação da escola pelo Senhor Mamédio Silvério, a mesma funcionou precariamente devido às tantas dificuldades da época, e por várias vezes a escola fechou suas portas. Mas no ano de 1947, com a chegada do Reverendo Raymond Pittman à escola que estava fechada foi reorganizada funcionando bem por dois anos consecutivos. A partir daí houve uma paralisação de 10 anos sem escola. Em 1959, a igreja nota que vem aumentando o índice de dificuldades e problemas acarretados devido à falta da escola que viesse atender os anseios daquela comunidade. Foi então que o Senhor Mamédio Joaquim de Bastos, juntamente com Reziel Neves de Almeida e José Francisco de Sousa) estudaram meios para que a escola que sempre foi planejada pudesse realmente funcionar, atendendo toda aquela comunidade. Inicialmente ficou tratado que as despesas com a professora seriam dividido entre eles. O trabalho realizado pela escola ia muito bem, e no ano de 1960, esta pequena sociedade convidou a Senhorita Dalva Gomes Monteiro, originária de Santa Helena de Goiás e formada em Magistério para servir esta escola, a qual permaneceu por um período de quatro anos. (Livro de Atas da Igreja).
Desde então a escola funcionou ininterruptamente. Com lema da Igreja que tinha como principal propósito, além da pregação do santo evangelho, a educação. O trabalho foi a cada dia fortalecendo. Sempre sob os cuidados do Senhor Mamédio Joaquim de Bastos que não media esforços para que aquele trabalho ali prosperasse, participou efetivamente de todas as atividades da escola, como diretor, conselheiro, professor e mantenedor da mesma. Em grande parte, deve-se muito a educação em Palestina a esse dedicado cidadão. Outro destaque que também vale ressaltar foi à presença do Reverendo Raymond Elly Pittman, pois foi com ele que houve a reabertura e manutenção da escola primária em Palestina, onde o mesmo foi homenageado, após sua morte, com a denominação do Grupo Escolar “Raymond Pittman”, construído pela igreja, para servir a comunidade, que funcionou até transferir para o Estado, com 240 alunos, 10 professores e 02 porteiros serventes. Isto posto, a Igreja Presbiteriana de Palestina de Goiás teve um papel fundamental to que tange a educação inicial, seja como fundadora da primeira escola, ou ainda como principal mantenedora desta escola por vários anos.
Outro fator que merece destaque também é quanto à influência da Igreja na vida social dos moradores desde o início. Na época era a única igreja e o principal centro das atenções, onde aconteciam festas, brincadeiras, e outros eventos promovidos pela igreja. Com isso faziam com que as pessoas viessem a se interessar e freqüentar os trabalhos da mesma, aumentando assim a quantidade de adeptos. A partir daí a pessoa conhecia o evangelho e suas práticas de vida se voltavam aos trabalhos da igreja, e tornavam-se pessoas pacatas e harmoniosas no seio daquela sociedade.
Em Palestina, a Igreja sempre esteve também preocupada com a saúde da comunidade. Na época, era promovido o que se chamava de “convenção”, onde se reuniam centenas de pessoas de toda região, de todas as denominações, para fazerem consultas e tratamentos médicos, em um verdadeiro mutirão da saúde, onde vinham médicos de longe para atender esta comunidade. Trabalho esse promovido pela igreja e visava atender toda a população. Todo trabalho era feito através de mutirão, e contava com a maciça participação de toda comunidade, inclusive o primeiro avião que pousou em Palestina  foi em um aeroporto construído através de enxadas, machados e enxadões.
A partir daí começam a surgir outros movimentos religiosos, com a Igreja Evangélica Assembléia de Deus e, mais tarde por volta de 1973 a Igreja Católica e outras denominações, que sempre adotaram os princípios da Igreja Presbiteriana de levar a sociedade a conhecer a Bíblia e viver em harmonia com o seu próximo.

Questão Econômica

A economia naquele período era basicamente de subsistência, onde cada pessoa tinha sua própria lavoura, e com a colheita dava para passar todo o ano. Os principais cereais cultivados eram, o arroz, o feijão, o milho, além de mandioca e pequenas hortaliças. Havia ainda a criação de suínos que proporcionava além da carne a banha; criava também pequeno rebanho bovino.
No início do povoamento de Palestina, o comércio era quase inexistente, sendo que vinha de mês a mês um caminhão vendendo mercadorias, onde os pagamentos destas compras geralmente eram feitos por base de troca com o excedente da colheita, que servia como moeda para os moradores palestinenses, que trocavam as mesmas por açúcar, querosene, sal, etc. Com o passar dos anos, vieram a se instalar em Palestina as famosas “vendas”. Assim os membros da igreja Presbiteriana tem as suas atividades econômicas ligadas a essas vocações naturais do município.

Questão política

A Igreja Presbiteriana de Palestina sempre esteve ligada a todas as questões da cidade. No início o pequeno povoado de Palestina dependia de Caiapônia, econômica, financeira e politicamente; no ano de 1962, Mamédio Joaquim de Bastos, presbítero da Igreja, foi eleito vereador pelo Município Sede (Caiapônia) como representante do povoado de Palestina; inicia-se então a partir daí um ardoroso trabalho para elevá-lo a condição de Distrito.
É de se registrar ainda que Mamédio Joaquim de Bastos também foi eleito vice-prefeito de Caiapônia, na chapa de Bertoldo Francisco de Abreu, no período de 21/01/1970 à 31/01/1973.
Seguido pelo raciocínio de seu pai, o Vereador Mamédio Joaquim de Bastos sempre quis que o povoado de Palestina progredisse. Para isso fez inúmeras gestões junto ao IBGE no sentido de conseguir presença de um técnico daquele órgão para fazer o levantamento necessário com vistas a elevar o povoado a condição de distrito; ao ser feita a contagem das casas, apurou-se a edificação de duzentas e cinqüenta e o número de habitantes ultrapassou a mil e trezentas pessoas.
Logo depois do parecer favorável do IBGE, o povoado de palestina foi elevado à condição de DISTRITO, através da Lei Estadual nº 7.188 de 12 de novembro de 1968, publicada no D.O.E de 04/12/1968.
Os anos se passaram e Palestina crescia, sob a influência da pecuária e de vários fazendeiros que se instalaram na região, dentre os quais Antônio Máximo de Oliveira, conhecido por Tonicão; Guilhermino Moraes de Faria; Joaquim Moraes dos Santos e outros.
Antônio Máximo de Oliveira (Tonicão) e Mamédio Joaquim de Bastos, que mantinha bom relacionamento com políticos da época, (dois filhos de Caiapônia eram deputados federais, Rezende Monteiro e Jarmund Nasser), conseguiram a construção junto ao Governador Otávio Lage de Siqueira de uma Escola Estadual que denominou-se Escola Estadual “Lucia Ana de Bastos”. O nome da Escola era em homenagem a irmã do Senhor Mamédio Joaquim de Bastos, que havia falecido vitimada de tétano.
A escola foi inaugurada com 240 alunos que foram transferidos da escola Raymond Pittman da Igreja Presbiteriana, juntamente com 10 professores e 02 porteiros serventes, ficando todos sob a responsabilidade do Estado.
Anos depois o mesmo fazendeiro – Tonicão – conseguiu junto ao Governo do Estado a construção de um novo Colégio, denominado de Colégio Estadual Ana Algemira do Prado.
A luta posterior foi para emancipação política do Distrito, deflagrada em 1985, porém era necessário o cumprimento de requisitos em lei, dentre os quais o número mínimo de 2.001 eleitores, o que só foi conseguido graças ao trabalho do incansável batalhador da cidade, Mamédio Joaquim de Bastos que as suas próprias custas conduzia em seu veículo um funcionário da Justiça Eleitoral com vistas a alistar as pessoas moradoras na área do Distrito, até que este número foi superado.
Problemas políticos, no entanto, atrasaram a emancipação do Distrito que só aconteceu em 30 de dezembro de 1987, através da Lei Estadual nº 10.404, publicada no Diário Oficial do Estado de 27/01/1988.
O município de Palestina foi instalado em 01/01/1989 com a posse do primeiro Prefeito, Carlos Alberto de Moraes, filho do tradicional casal de fazendeiros Guilhermino Moraes de Faria e Maria Rodrigues de Moraes, o qual teve como vice-Prefeito o presbítero da Igreja Presbiteriana Lourival Francisco de Sousa, seu mandato foi de 1989 a 1992.
É importante ressaltar o papel que a igreja exerceu e exerce até hoje na vida política da cidade. O primeiro representante na Câmara de Vereadores do então distrito de Palestina foi o Senhor Mamédio Joaquim de Bastos no ano de 1962, que era membro e oficial da Igreja na época, ocupando posteriormente também o cargo de Vice-Prefeito da cidade sede Caiapônia.
A partir daí enquanto distrito, Palestina teve vários representantes na Câmara Municipal de Caiapônia, membros da Igreja Presbiteriana. E continuou sua influência depois da emancipação, sendo eleitos vários representantes da Igreja como vereadores.
Diante das constatações destes fatos, conclui-se que a Igreja Presbiteriana de Palestina foi operante em todos os setores da comunidade, seja ele cultural, social, econômico e político.


Texto extraído da monografia de Elziron Messias de Oliveira.


                     1ª Igreja construída em 1962  


                                                    2ª Igreja construída em 1984

                                                 
                                      Ano 2012



domingo, 4 de março de 2012

Trabalhos da Semana



TRABALHOS REALIZADOS DURANTE A SEMANA


Quarta-feira: Reunião de Oração, às 19:30h
Sexta-feira: Estudo Bíblico, às 19:30h
Domingo: Escola bíblica dominical, às 9h.
Domingo: Culto de Pregação da Palavra do Senhor,às 19:30h


Atenção: Reunião de Oração de segunda a sexta, às 17:10h


Você é nosso convidado especial!